segunda-feira, 27 de julho de 2009

Final Fantasy IX - review


Resolvi dar um tempo nos assuntos sérios:

Com tantos jogos da nova geração, cheio de efeitos, diálogos dublados, gráficos de cair o queixo, é incrível como meu RPG preferido continua a ser Final Fantasy IX.

O jogo é exclusivo do Playstation 1 - duas gerações de console atrás, portanto. A nona edição de RPGs da SquareEnix (Squaresoft na época)tem várias qualidades.

A primeira delas é o gráfico - prefeito para a época. É impossível não se impressionar com as cenas de CGs espalhadas pelo jogo, principalmente com as que apareciam as Eidolons (summons): ver Bahamut, Odin e Alexander até hoje é algo bem legal.

Outra qualidade, com certeza são os personagens. Carismáticos até dizer chega, inseridos em um belo roteiro cheio de diversão, intriga e romance.

As músicas também são excelentes e Nobuo Uematsu consegui resgatar as origens da série em quase todos os arranjos.

As lutas são um prazer à parte. Como boa parte dos RPGs, elas são por turno, mas você controla quatro personagens - e não três, como nas duas edições anteriores. O mais legal é que cada um deles é único. Por exemplo, se você quiser alguém que roube, deve colocar o Zidane. Summons só podem ser invocadas por Dagger ou por Eiko. Isso deixa o combate bem mais emocionante. Em vários RPGs, as diferenças entre os lutadores se restrigem aos golpes especiais, como os limit breaks do VII, o que é uma pena já que todos os personagens acabam ficando iguais.

No final das contas, Final Fantasy IX saiu completamente da linha que a série estava seguindo e do caminho trilhado depois dele: pra começar, o visual lembra bem mais os desenhos animados, tendendo para SD. Depois, a história chega a ser engraçada em vários momentos. Além disso, podemos citar o retorno dos Black Mages, dos moogles, e as habilidades específicas de cada personagem.

Só para ter uma idéia da mudança, Zidane, o personagem principal, é o oposto de Squall e Cloud, os dois protagonistas anteriores. Zidane é confiante e engraçado, ficando bem longe das dúvidas e questionamentos que permeavam o roteiro do VII e do VIII.

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